Partilho convosco um texto abaixo, de uma leitura muito fácil no entanto que nos revela a dimensão do nosso ser em nós mesmos.
A prática do Yôga nos eleva a consciência e nos conduz à luz divina, no fundo à nossa origem. De forma natural nos integra na vida com mais harmonia, nos relembra também as várias dimensões do nosso ser e como é importante não nos distanciar-mos de qualquer um dos nossos veículos. A distância de qualquer um deles provoca desequilibrio. Por isso muitas vezes as pessoas ficam doentes e a solução apesar de a pessoa recorrer ao médico não aparece. Pois a doença que se julga fisica apenas ela tem origem noutras dimensões do seu ser e só quando a causa é encontrada se encontra a solução também.
Relembro que temos uma veículo fisico, um energético, um emocional, um mental, um intuicional e um monádico. Temos mais ainda, mas se estes já são por vezes de dificil percepção não vale a pena falar nos seus desdobramentos. Estes referidos atrás são aqueles que nós através das técnicas mais purificamos e melhoramos. Quando estes estão em perfeita harmonia a nossa vida fica com outra luz com outro descernimento e clareza. Até lá há que trabalhar, tirar partido do que as técnicas nos proporcionam só assim nos ” elevamos “. Tomando consciência também que é pela frequência positiva do nosso pensamento que o nosso processo fica mais fácil e acessível a todo este trabalho interno.
Lalita Ana
“Um ensinamento espiritual ensina-vos sempre como podeis superar-vos. Mas, evidentemente, isto é apenas uma maneira de falar, pois não podeis separar-vos de vós mesmos.
Tudo acontece dentro de vós. É a vossa consciência que se eleva para atingir níveis mais elevados. Quando sentis que fostes projetados até muito alto, até às estrelas, de que entrastes em contacto com a luz divina, na realidade é em vós mesmos que fostes mais longe, mais alto – poder-se-ia dizer, também, mais profundamente.
Aquilo que atingistes é o vosso Eu superior. E é ele que vos dá todas as possibilidades de criar em vós formas novas, mais puras, mais harmoniosas.
Para exprimir as realidades do mundo espiritual, há necessidade de utilizar uma linguagem concreta, a do mundo físico, como se se tratasse de um espaço com distâncias e volumes. Mas, na realidade, tudo se passa em nós, no nosso Eu superior, no nosso Eu divino. ”